Abra teus olhos de amor;
Abra teu coração de paixão;
Abra, dê-me teu sábio perdão;
Abra, deixa-me sentir teu calor,
Calor exótico que gera frescor.
Deixa-me viajar pelo teu suor,
Pra que eu sinta o hirto sabor,
Pra que eu sinta teu doce odor.
Deixa-me amar-te perdido,
Sem vergonha, sem receio...
Deixa-me sentir-te, aturdido,
Viajando pelo oceano do teu seio.
Abra teus portais, deixa-me adentrar
E distantes viveremos de amor a cantar.
Belo poema. Lendo-o, tive a impressão de estar a saborear as linhas de Florbela Espanca. Estás de parábens, Kiama.
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