sexta-feira, 21 de agosto de 2009

SALVE! MATER MEA

Salve! Mater mea, Mariana.
Salve! Mariana, minha mãe.

Este nome
Que tu tens:
MA-RI-A-NA!,

Onde há um,
Um M de mãe,
De mãe que ama seu bebé;
De mãe que tem saudade,
Saudade recheada,
Recheada de sinceridade...

Onde há um primeiro,
Primeiro A de amor,
Amor que brota odor,
Odor de humano calor,
Calor de casto frescor...

Onde há um,
Um R de rainha,
De rainha do Rangel;
De rainha lá da banda;
De rainha tal Kianda...

Onde há um,
Um I de inteligência,
Amiga da idealidade,
Que jaz em toda idade,
Como nas mamãs do Dande...

Onde há um segundo,
Segundo A de amante,
De amante do amanhã,
Do amanhã visto presente,
Presente em bué de mentes...

Onde há um,
Um N de navio,
De navio amigo do porto;
De ninho bem ‘squentado;
De não que dá conforto,
Deixando-me bem disposto...

Onde há um final,
Final A de amizade,
Amizade de verdade,
Que morrer faz de saudade,
Saudade que me devora...
Não é mentira... É sinceridade...

Oh, Mariana,
Oh, minha mãe,
Este nome
Que tu tens
E o ser também
Que deténs

É razão da minha lida;
É causa do meu lutar;
É razão da minha vida!



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ANGOLA INESQUECÍVEL

ANGOLA inesquecível, mãe do meu coração,
Nunca pense que és Mãe-Pátria esquecida...!!!

Galáxia és da minha puerilidade não perdida,
Onde brincar nos musseques trazia-me emoção.

Lá assisti nossos carnavais ricos de cor e ‘moção.
Aiué! Nha suculenta Pátria, dê-me só teu perdão.

E espera-me, pois almejo ver-te logo, confesso!
Uaué! Já me dá ânsia de ver teu nobre progresso.

Tenho recebido recados de rapazes: “não parou...”,
E que tens trilhado caminhos fortes e promissores.

ANGOLA, eu vou regressar, não me esqueci de ti;
Muitas alegrias desejo dar-te e contigo conviver,
O que animou minha infância e que faz parte de ti!