ELA DESCANSA NO SENHOR!

Intenso e profundo e atordoado aperto
Dilacera e quebra, tristonho, meu peito.
Aiué! Tua partida deixou-me indisposto.
Levo, pois, comigo aquele teu pretérito
Em que ver pude as nobrezas de teu jeito
Tão dinâmico e cristão e sem preconceito...
Hei de ver-te, almejo, na Nova Jerusalém!

Nem posso, jamais, deixar de exteriorizar:
Oh, que aura bonita, teu modus vivendi!
Sempre vi enquanto contigo pude conviver.

Tilintando via e nutria em teu ímpar sorriso,
Esse riso belo e alegre e nunca descontente.

Ai! Certeza, Idaleth, detenho em meu peitoral:
Muito em breve Jesus Cristo há de retornar
Assim como o Livro Sagrado nos vem ensinar,
Meus olhos, desejo, que de ti matem saudade,
Ou, em comum, do areal sejamos ressuscitados,
Subindo, cantando e contente à Canaã Celestial.